sábado, 31 de janeiro de 2015

A temporada fraca do Brooklyn Nets é um sintoma de que as coisas tendem a piorar

Foto: The Playoffs

Uma folha salarial altíssima (supera superando a faixa dos US$ 100 milhões), futuras escolhas de draft comprometidas (devido as trocas por grandes estrelas) e um dono que já não está mais disposto a “brincar” de gastar dinheiro com um time que não dá resultados. Esta é a situação atual do Brooklyn Nets, que está na nona posição do leste com 18 vitórias e 28 derrotas (foi superado pelo Toronto Raptors em casa ontem por 127 a 122 na prorrogação), fora da zona de classificação para os playoffs.
Por tudo isso, parece inevitável que os responsáveis pela franquia busquem uma limpa total nos salários atuais à base de troca para poder remontar o time. Os Nets são citados em todos os rumores de trocas, principalmente quando envolvem os nomes de Joe Johnson e Deron Williams. O problema é de que forma essa reformulação virá e quanto tempo isso pode levar, pois é aqui todos os fatores que citei acima começam a se interligar.
O ideal para uma franquia que visa a reconstrução de seu time é ter boas escolhas no draft, coisa que os Nets hoje não tem. Nesse caso, as estrelas do elenco (que tem sua saída dada como certa) poderiam render algumas escolhas, o que algo ainda incerto, pois até que ponto algum time estaria disposto a tê-los devido aos altíssimos salários?
Outra questão fundamental é: quem será o dono da franquia nos próximos anos? Com estrelas ou com jovens, toda a franquia precisa de um norte em suas decisões, um dono, uma filosofia. De acordo com a Bloomberg News e ESPN norte-americana, o bilionário russo Mikhail Prokhorov está em busca de alguém para vender os Nets, algo muito grande, que interfere no trabalho de todos os envolvidos (diretoria e atletas) e causa incertezas.
Todo esse cenário parece expor uma situação muito pior do que do próprio basquete jogado pelo time, onde o técnico Lionel Hollins perdeu a paciência, colocando Deron Williams (quando saudável) e Brook Lopes no banco de reservas.

Foto; Sixthmanjornal

Para não falar que só falei de coisas negativas relacionadas aos Nets, até que os movimentos da diretoria mostrem o contrário, há sim uma ótima notícia e ela se chama Mason Plumlee. O jovem pivô tem jogado com frequência nessa temporada com números razoáveis: 10,4 pontos e 6,4 rebotes por partida. Ágil e atlético, demonstra ainda potencial de melhora em seu jogo. Se melhor trabalhado, como Hollins parece estar disposto a fazer, Plumlee pode ser um dos guias dessa provável renovação do Brooklyn.

E vocês caros leitores, o que acham? O que o futuro reserva para o Brooklyn Nets? Reformulação total, parcial ou nada disso? Comente!

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Mavericks e Heat: dois times em busca de afirmação na zona dos playoffs


Dallas Mavericks e Miami Heat se enfrentam hoje às 23h, na American Airlines Arena, com o objetivo de melhorar na tabela de classificação dentro de suas conferências. Dallas é o 7º colocado no Oeste (30 vitórias e 17 derrotas), enquanto Miami é o 7º do Leste (20v-25d). Os dois times dão pinta de que devem ir à pós-temporada, mas a verdade é que precisam se afirmar o quanto antes nesta condição para se garantir. Vale lembrar que no primeiro jogo entre os dois, no dia 9/11, o Heat venceu fora de casa por 105-96.
Dallas precisa ser mais estável se quiser realmente brigar pelo título como todos esperam. Os texanos acumulam quatro derrotas seguidas, sendo que as duas últimas para concorrentes diretos (Memphis e Houston). Fato é que a campanha do time não deslanchou desde a chegada de Rajon Rondo, ainda que o armador seja o 4º melhor da liga em assistências (9 por jogo), e lidere o 3º melhor ataque (107,2 pontos).
Miami, por sua vez, só iria aos playoffs pela inferioridade do Leste (principalmente do 5º pra baixo). O time tem sofrido para construir uma nova identidade nessa era pós-Lebron James, além de ter que conviver com a condição física e lesões de seu all-star Dwyane Wade. Por outro lado, Chris Bosh mantém a equipe competitiva com seus 21,3 pontos por jogo, além da importante colaboração de Hassan Whiteside. O jovem pivô tem sido a surpresa do Heat até aqui, jogando bem em partidas importantes, como contra OKC e Chicago por exemplo.
Por conta desse desafio que cada uma das equipes possui, a promessa é de que logo mais teremos um jogo muito interessante, com ligeiro favoritismo para Dallas na minha opinião. A ESPN+ transmite a peleja, portanto vale a pena ficar ligado!

E vocês? Vão acompanhar a partida hoje? Quem leva essa? Diz aí!

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Klay Thompson e Kirye Irving em suas noites notáveis na NBA


A NBA usa muito o termo Nightly Notable” para destacar uma atuação individual na rodada. Fato é que Kirye Irving e Klay Thompson proporcionaram aos seus fãs na última semana não só grandes performances, mais do que isso, fizeram história.


Contra o Sacramento Kings no último domingo, Thompson anotou 52 pontos e levou os torcedores na Oracle Arena ao delírio, quebrando o recorde de maior pontuador em um só quarto na NBA. Foram INCRÍVEIS 37 pontos no terceiro período do confronto, superando até com boa margem o recorde anterior que pertencia a George Gervin (em 1978) e Carmelo Anthony (em 2008), ambos com 33 pontos. Thompson foi perfeito em suas tentativas (13/13), sendo que nove delas foram de três pontos.
Outro fator que torna a marca tão impressionante é que Thompson nem precisou dos doze minutos do período para realizar sua façanha. Oito minutos bastaram.
Não menos notável foi a atuação de Kyrie Irving na noite de ontem. Kyrie assumiu o comando da equipe na ausência de Lebron James e anotou 55 pontos na vitória sobre o Portland Trail Blazers, incluindo a bola de três que decidiu a partida. O armador bateu o recorde da franquia, convertendo 11 bolas de três.


 Não há muito o que falar amigos. Assistam os vídeos e divirtam-se! It's showtime!

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Prezando pelo jogo coletivo, Atlanta Hawks sobra na liderança do Leste

Crédito: msn.com

No início da temporada ninguém imaginava que os Hawks estariam na liderança da conferência Leste com uma campanha de 37 vitórias e apenas 8 derrotas. Porém, o time comandado pelo técnico Mike Budenholzer tem contrariado as previsões iniciais fazendo um excelente trabalho.
Muitos se referem ao time de Mike como o “Spurs do Leste”, devido ao estilo de jogo que o técnico impõe, assimilando muito da experiência adquirida nos tempos de assistente de Greg Popovic em San Antonio. Confesso que entendo os motivos de tal alcunha, mas  particularmente não gosto de usá-la. Inspirações não são necessariamente cópias e os Hawks tem criado sua própria identidade e isso não pode ser ignorado.
Algumas estatísticas mostram a eficiência do time de Atlanta. É o segundo time com mais assistências por jogo (26,1), o quinto em roubos de bola (8,9), o quarto em porcentagem de conversão de arremessos (47.3%) e o líder em aproveitamento nas bolas de três pontos (38,7%). Além disso, o time é o líder em pontos por assistência (68,6%), o que mostra muita fluidez ofensiva, e é o quarto em pontos cedidos a cada cem posses de bola (99,6), resultado de uma defesa muito sólida e bem postada.
Não há um jogador nos Hawks que tenha um desempenho superior a ponto de destoar dos outros, ainda que Al Horford seja a peça chave neste time. O equilíbrio também é marca nas estatísticas individuais. O cestinha do time é Jeff Teague com 17,1 pontos por jogo, e apenas a 0,1 atrás está Paul Millsap (com 17.0).
Horford e Millsap fazem uma excelente parceria de garrafão defensiva e ofensivamente. Kyle Korver, com sua alta porcentagem de conversão dos tiros de três obriga a defesa adversaria abrir, o que cria espaços para o ataque e facilita as infiltrações de Jeff Teague. DeMarre Carroll e Dennis Schroder pontuam e não deixam o ritmo do jogo cair.
Todos esses números e essa forma de jogar credenciam os Hawks ao título do Leste, ainda mais se considerarmos que nenhum dos seus concorrentes diretos estão numa forma parecida.
Hoje, às 23h, os Hawks entram em quadra para encarar o claudicante Brooklyn Nets, na Phillips Arena (com transmissão da ESPN+). Atlanta buscará nada menos do que a sua 17 vitória seguida, recorde disparado da franquia. Vale a pena ficar de olho.

O que vocês estão achando da campanha dos Hawks? Opinem!