terça-feira, 24 de novembro de 2015

Sobre recorde de vitórias, o fundo do poço e o equilíbrio: o que esperar da semana na NBA

O RECORDE
O Golden State Warriors pode alcançar hoje, em sua ORACLE Arena, um feito inédito na NBA. Basta vencer o combalido Los Angeles Lakers para obter sua 16° vitória seguida e cravar o melhor início de um time em toda história da liga, batendo o Washington Capitols, na longínqua temporada de 1948-1949 e o Houston Rockets de 1993-1994 (que conquistou o título posteriormente), ambos com 15 vitórias inicias.
Se alcançar a campanha de 72-10 do Bulls de Jordan ainda parece um objetivo distante (mas possível), o melhor início está muito, MUITO próximo e meu palpite é que isso aconteça sem muitas dificuldades para o time de Curry e companhia.

Na TV:
Los Angeles Lakers @ Golden State Warriors – SporTV – 1h30 (horário de Brasília)

O SACO DE PANCADAS
Se Golden State coleciona vitórias, o mesmo não pode se dizer do Philadelphia 76ers. Com 15 derrotas consecutivas, os tempos de cultura perdedora instaurada na franquia não parecem ter fim. Os parâmetros para a reconstrução do time se mostram completamente equivocados e não é de hoje. O único objetivo da diretoria parece ser o de estar bem ranqueado nas escolhas no draft, seja por ser o pior time da liga, ano após ano, seja via troca de bons jogadores que poderiam formar a médio prazo um grupo de apoio competente ao redor das estrelas escolhidas. Por mais que se recrute um talento como Jahlil Okafor, é necessário oferecer elementos para que eles se desenvolvam e queiram ficar na equipe. Entrar em quadra sem perspectiva e com a certeza da derrota afeta qualquer jogador com o mínimo de competitividade.
Os Sixers têm uma sequência dura de três jogos fora de casa. Visita Boston, Houston e Memphis. Se perder todas (o que é muito provável) flertará perigosamente com o pior início da história da NBA.

EQUILÍBRIO
É só o começo de temporada, mas é possível detectar, ao menos na tabela de classificação de momento, uma melhora no bloco intermediário da conferência Leste. Até Detroit, o atual 11° colocado, o aproveitamento das equipes atinge 50% ou mais. New York Knicks (8-7) e Charlotte Hornets (8-6) são as principais surpresas até aqui.

O lado Oeste também está nivelado, mas com alguns times enfrentando momentos instáveis. Houston começou mal (5-9), e espera-se uma melhora após a demissão do técnico Kevin McHale, que não se encontrava mais em sintonia com o elenco. Memphis (7-7) e Clippers (6-7) também tem atuado muito abaixo do que se espera. 

E você caro leitor? O que destaca (de positivo ou negativo) na temporada até aqui? Comente.

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Warriors seguem dominantes e mostram que a história pode ser escrita pela sua maneira de jogar basquete

Muitos duvidavam que o Golden State Warriors pudesse conquistar o título da NBA na temporada passada. Só o fato de disputar uma conferência com San Antonio Spurs, a franquia mais bem-sucedida da liga nos últimos anos, já seria suficiente para nos questionarmos sobre a possibilidade de sucesso. Imagina se incluirmos equipes com os talentos que possuem Los Angeles Clippers e Houston Rockets nessa jogada? Ou ainda a brutal defesa estilo anos 90 do Memphis Grizzlies? Pois é, Golden State ganhou a conferência Oeste sem contestações e no fim, bateu um desfalcado Cleveland Cavaliers, mas que ainda assim contava com o LeBron James, o melhor jogador do mundo até então.
É verdade que tudo isso não foi descartado nos previews no início dessa temporada, mas ao mesmo tempo a sensação era de que, em geral, ainda não havia uma análise com a consideração otimista que os Warriors mereciam por tudo o que fizeram a pouco tempo. E eu me incluo nessa. Ainda que atuais detentores do título, assumiam-se somente como um dos postulantes pela conquista novamente, mas não com um favoritismo destacado. Talvez mais pelo talento dos concorrentes do que qualquer outra coisa.
Após dez jogos, dez vitórias. O que impressiona não é só a sequência de invencibilidade, mas sim a forma incontestável como ela está sendo conquistada. Golden State não só vence, mas convence e impõe cada vez mais o seu modo de jogar perante a qualquer tentativa adotada por seus adversários.
Quem analisa de maneira mais cautelosa julga que ainda é cedo para prognósticos mais avançados sobre o que os Warriors podem fazer, tanto em termos de números quanto de resultados. Realmente é só o começo, isso é fato. Por outro lado, não só pelo atual desempenho, mas por tudo o que vimos no passado recente, alguns entusiastas se perguntam: será que esse time pode igualar o recorde de 72-10 do Chicago Bulls de Michael Jordan em 1996?
Eu acho mais provável que os Warriors repitam as 67 vitórias da temporada regular passada ou atinjam algo próximo disso, até porque já obteve uma sequência invicta maior da que possui agora. Mas esse time mostra querer correr (literalmente) por isso. Se alcançarem o feito dos Bulls, sinceramente não me surpreenderia. Não tenho a pretensão de comparar quem deles é o melhor, mas estou realmente empolgado com que os Warriors estão fazendo. Estão mostrando que é possível elevar o nível do que fizeram na última temporada. Não parecem ter atingido o limite.
Stephen Curry está com uma média absurda de 33,3 pontos por jogo até aqui. Steph, Harrison Barnes e Draymond Green estão no top 5 em Offensive Rating (média de pontos do time a cada 100 posses com um determinado jogador em quadra). O time lidera em pontos e assistências por jogo (114,8 e 29,3 respectivamente), em conversão de tiros de três pontos (40,8%) e corre 169,9 milhas por noite. Isso significa que espaçam a quadra como ninguém, criando espaços para os chutes de fora ou infiltrações. A competência defensiva, em especial de Green os tornam completos.
Curry pode ser MVP da temporada regular, mas Andre Iguodala pode ser o fator determinante entre ataque e defesa e tem talento suficiente para ser um MVP das finais, como fez ano passado. Klay Thompson (15,2 pontos de média até aqui) ainda não jogou o seu melhor, imagina quando emplacar? Além do estilo próprio de jogo, o time atingiu um nível de sincronia e confiança incrível.
Fãs de basquete, assistam esse time jogar, o máximo que puderem. É divertido ver Golden State em quadra, até porque eles executam tudo isso como se realmente estivesses se divertindo. Assistam o que Curry fez ontem pra cima do Minnesota Timberwolves.


sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Destaques em suas conferências, Golden State e Toronto são os únicos invictos na primeira semana de NBA

Foram apenas nove dias de temporada regular da NBA até agora, mas já podemos destacar o desempenho de algumas equipes. Os únicos invictos na liga, numa média entre cinco e seis jogos por equipe, são Golden State Warriors no Oeste e Toronto Raptors no Leste.

O time canadense já havia conquistado um feito na terça ao vencer os Mavericks, em Dallas, e iniciar pela primeira vez na sua história uma campanha com quatro vitórias seguidas. O quinto (e inesperado) triunfo foi conquistado quarta, fora de casa, contra o fortíssimo Oklahoma City Thunder, por 103 a 98. DeMar DeRozan superou Kevin Durant em número de pontos (28 a 27), e liderou as ações dos Dinos, que fizeram um péssimo primeiro período, mas se recuperaram a tempo com uma defesa sólida. Ainda é cedo, mas o impacto que jogadores como DeMarre Carroll e Luís Scola trouxeram ao time tem feito a diferença nesse começo de temporada.


Golden State, por sua vez, começou sua trajetória de forma avassaladora, passando por cima de seus adversários sem tomar conhecimento. Se o time continua da mesma forma com que terminou a temporada, Stephen Curry parece ainda melhor. Marcou 53 pontos diante do New Orleans Pelicans no último sábado. Liderou o time na vitória sobre o Memphis (e seu poderoso jogo defensivo) por uma incrível diferença de 50 pontos. Só os Clippers chegaram a algo perto de conseguir segurar Cutty e companhia, mas que no fim não foi o suficiente. Para se ter uma ideia, até ontem Curry tinha convertido mais bolas de três pontos do que cinco times da NBA. E é só o começo para o que parece não ter limite.

Nota importante para mais uma incrível marca alcançada pelo trio Tim Duncan, Tony Parker e Manu Ginóbili. Eles alcançaram 541 vitórias em temporada regular atuando juntos. Esse novo recorde é mais uma prova do quanto eles são responsáveis pela longevidade competitiva do San Antonio Spurs. E creiam, com Kawhi Leonard e LaMarcus Aldridge o futuro está garantido.

E aí pessoal? O que estão achando do início de temporada? Comentem.

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

ATUAL TEMPORADA DA NBA CONTA COM SIGNIFICATIVO NÚMERO DE JOGADORES BRASILEIROS

A temporada 2015/2016 da NBA é especial para o basquete nacional. São nove jogadores brasileiros disputando a melhor liga de basquete do mundo, alguns com maior destaque, outros tentando conquistar espaço em seus elencos. É inegável que esse número é relevante, ainda que pese o fato de estarem numa competição cada vez mais globalizada. O Brasil só perde em número de estrangeiros para o Canadá (13) e França (11).

Além deste feito, é importante ressaltar o provável crescimento desses números a médio e longo prazo, o que é bem animador. O mercado brasileiro já é um dos mais especiais para a NBA. Prova disso são as três edições do Global Games realizadas no Rio de Janeiro. A liga também apóia o nosso torneio local e vê com bons olhos os nossos campeonatos de base.

Na temporada passada, tivemos o segundo jogador brasileiro campeão da NBA. Após Tiago Splitter conquistar o título em 2013/2014 com o San Antonio Spurs, Leandrinho Barbosa teve sua contribuição na segunda unidade do Golden State Warriors vencedor em 2015.

Dentro de todo esse cenário, fiz uma rápida análise do que esperar de cada um dos brasileiros na temporada que se inicia, na ordem em que devem aparecer em seus respectivos times. Serve até como um “esquenta” do que veremos na nossa seleção nas Olimpíadas do Rio em 2016.

LEANDRO BARBOSA
O técnico Steve Kerr vai destinar a Leandrinho o papel de manter a intensidade do time quando os reservas dos Warriors estiverem em quadra. É provável que jogue um tempo razoável, principalmente na temporada regular, se considerarmos que o ataque feroz de Golden State deve resolver muitos jogos com antecedência e dar tempo aos suplentes. Após ser eleito o melhor sexto homem da NBA em 2007 quando atuava no Phoenix Suns, Leandrinho vive novamente um bom momento na liga.


TIAGO SPLITTER
Trocou o Spurs pelo Hawks e tem tudo para manter funções semelhantes na rotação em relação ao que desempenhava no seu antigo time. De todas as transferências possíveis para Splitter, ir para Atlanta foi o melhor que poderia ter acontecido a ele, pois é um time que joga um basquete coletivo e inspirado no que faz San Antonio. Adaptação não será um problema.

RAULZINHO
Em sua primeira temporada na NBA, deve ser mais importante para o Utah Jazz do que se previa no momento de sua chegada à franquia de Salt lake City, principalmente depois da contusão do armador titular Dante Exum. Raulzinho vem jogando muito bem, tem cavado seu espaço num  grupo jovem e promissor, inclusive conquistando a titularidade em algumas partidas.


NENÊ
Segue para mais uma temporada no Washington Wizards, mas dessa vez não deve estar entre os titulares. O técnico Randy Wittman deve optar por um time mais leve e dar mais espaço para o polonês Marcin Gortat. Ainda assim, a bagagem e o talento de Nenê são importantes para as ambições dos Wizards numa temporada regular longa como é a da NBA, e principalmente, nos playoffs, onde são necessários ajustes e a experiência faz diferença.


MARCELINHO HUERTAS
Finalmente veremos o armador titular da nossa seleção na NBA, e de quebra num time tradicionalíssimo como o Los Angeles Lakers. Após muitos anos no Barcelona, onde conquistou títulos e respeito no basquete europeu, Huertas agora vai encarar o desafio de jogar no basquete norte-americano. Em um elenco cheio de jovens, pode se tornar uma das referências técnicas da equipe, mesmo se estiver entre os reservas.


ANDERSON VAREJÃO
Por conta da lesão que o tirou da temporada passada praticamente inteira, perde o seu posto de titular no Cleveland Cavaliers. O pivozão Tymofei Mozgov chegou no meio da temporada passada e jogou bem, fazendo um papel digno no garrafão. Varejão teoricamente disputa com o russo minutos em quadra, já que Tristan Thompson e Kevin Love serão titulares. Anderson é extremamente identificado com a franquia em que atua desde 2004. A torcida em Cleveland o adora e sabe que luta não vai faltar com o brasileiro em quadra, mesmo que isso dure poucos minutos por jogo.

BRUNO CABOCLO
O jovem ala revelado pelo Pinheiros segue para o seu segundo ano no Toronto Raptors. Na temporada passada jogou mais tempo na D-league (a liga de desenvolvimento da NBA) do que no time principal da equipe canadense. Aparentemente nessa temporada a situação não muda. Os Raptors cuidam do Bruno como um jovem talentoso e querem incluí-lo junto aos comandados de Dwane Casey quando sua evolução estiver consolidada. É provável que isso ocorra a partir da próxima temporada.

LUCAS BEBÊ
Também no Toronto Raptors, o pivô teve a oportunidade de atuar no Estudiantes da Espanha antes de ingressar na NBA no ano passado. Espera-se que solidifique seu potencial, pois tem 23 anos e um pouco mais bagagem do que o Bruno Caboclo (20).

CRISTIANO FELÍCIO
Campeão de tudo pelo Flamengo, o ala-pivô teve um bom desempenho na Liga de Verão da NBA conseguiu firmar contrato de dois anos com o Chicago Bulls. Resta saber se ficará com o elenco principal em tempo integral ou se jogará a D-League em algum momento da temporada.

E para você querido leitor? Qual dos brasileiros vai se destacar na NBA? Opine!



terça-feira, 27 de outubro de 2015

REPLETA DE EXPECTATIVA E COM FAVORITOS EM ALTA, TEMPORADA DA NBA COMEÇA NESTA TERÇA

Após meses de espera, a bola finalmente vai subir para mais uma temporada da NBA. Na noite desta terça feira, a partir das 22h, acontecem três jogos. Destaque para as estreias de Cleveland Cavaliers e Golden State Warriors, finalistas da temporada passada. Cleveland vai até o United Center enfrentar o Chicago Bulls, um de seus principais concorrentes na Conferência Leste, enquanto o Warriors inicia sua luta pelo bicampeonato recebendo o desfalcado New Orleans Pelicans de Anthony Davis na ORACLE Arena. Na outra partida da rodada, o Detroit Pistons visita o Atlanta Hawks.

O PRINCIPAL TIME DO LESTE SEGUE SENDO O CLEVELAND

A lista de favoritos ao título não é muito diferente da temporada passada. No lado Leste, Cleveland, liderado por LeBron James, Kyrie Irving e Kevin Love, segue como o principal candidato ao título da conferência. Na lista dos times que tentarão evitar essa tendência estão Miami Heat, Atlanta Hawks, Toronto Raptors, Washington Wizards e Milwaukee Bucks.

O Heat precisará dar encaixe e entrosamento ao seu talentoso elenco durante a temporada. Hassan Whiteside foi uma grata surpresa no garrafão. Resta saber como ele vai se sair ao lado de Chris Bosh, que perdeu grande parte da temporada passada. Goran Dragic tem talento para municiar os dois, mas precisará contar com Dwyane Wade livre de lesões para tornar o time uma potência do Leste novamente.

Hawks e Raptors precisam ir além das brilhantes campanhas de temporada regular. Atlanta foi mais longe e tem um estilo de jogo sólido, muito bem definido pelo técnico Mike Budenhouzer, enquanto Toronto travou na pós temporada passada, sendo varrido pelo Washington. Nem a temporada de All-Star de Kyle Lowry levou o time canadense ao sucesso e DeMarre Carroll chega para tentar estabilizar defesa e ataque. São duas equipes que precisam elevar seus níveis para que de fato estejam credenciadas a brigar efetivamente pelo título.

Os Wizards não conseguiram ir além da semifinal de conferência, pois John Wall, sua grande estrela, ficou de fora nos momentos decisivos por conta de lesão. De qualquer forma, ganharam rodagem nos playoffs e não foram mal. Os Bucks contam com um elenco jovem, físico, cheio de energia e querendo provar o seu valor. São incansáveis na defesa, setor que deve melhorar ainda mais com Greg Monroe no garrafão. Precisam de alguns ajustes que faça o ataque fluir para superarem a primeira rodada de playoffs da temporada passada.

NO OESTE, GOLDEN STATE SEGUE EM BUSCA DO BICAMPEONATO

No Oeste não dá para cravar nenhum favorito de maneira tão clara. Golden State não terá vida fácil para manter o status de campeão. Para chegar ao seu objetivo, terão de superar San Antonio Spurs, Los Angeles Clippers, Oklahoma City Thunder, Houston Rockets e Memphis Grizzlies. Essa elite faz do Oeste a conferência mais forte da liga.

Os Warriors mantiveram o elenco que tirou a franquia da seca de títulos. Se continuarem com seu ímpeto ofensivo em alta, com Steph Curry e Klay Thompson alcançando aproveitamentos absurdos em seus arremessos, fatalmente estarão disputando, no mínimo, a final de conferência novamente. Os Spurs, sempre candidatos com o núcleo que conta com o técnico Gregg Popovic, além de Tim Duncan, Tony Parker, Manu Ginóbilli e Kiwhi Leonard trouxeram nada menos que LaMarcus Aldridge. Temos motivos de sobra para acreditar que ele se adaptará, tendo em vista que San Antonio joga um basquete que funciona como um relógio.

O Thunder precisará de uma temporada saudável do trio Kevin Durant, Russel Westbrook e Serge Ibaka para quem sabe repetir a final de 2011/2012. Nas últimas três temporadas, os três praticamente não atuaram juntos por estarem lesionados (cada um num momento diferente) e isso impediu resultados mais significativos, ficando de fora dos últimos playoffs inclusive. Desta vez isso não deve acontecer e o time brigará na parte de cima da tabela.

Os Clippers tiveram uma oportunidade clara de disputar a final de Conferência passada, mas a eliminação diante do Rockets deu vida aos velhos fantasmas da franquia de fraquejar em momentos decisivos. A turma de LA com certeza vai preferir lembrar da vitória épica sobre o Spurs por 4 a 3 na melhor série dos últimos anos. A diretoria trabalhou bem nessa offseason e melhorou o grupo de apoio de Chris Paul e Blake Griffin com a adição de Lance Stephenson e Josh Smith, além de manter DeAndre Jordan.

Houston não deve mudar o seu estilo de jogo, focando suas ações ofensivas nos chutes de meia e longa distância e aproveitando os espaços para as infiltrações de James Harden e o recém adquirido Ty Lawson. Com Dwight Howard jogando bem no garrafão, os Rockets possuem um dos melhores ataques da NBA. Fato que se contrapõe ao Memphis, uma das fortalezas defensivas da liga. Faz tempo que os Grizzlies impõem seu jogo físico, ofensiva e defensivamente e não mudarão tão cedo. Deixam o sangue e suor na quadra e é um dos adversários mais difíceis de se derrotar. Um time quem tem Marc Gasol e Zach Randolph no garrafão e Mike Conley destruindo corpos na marcação jamais pode ser descartado.

E aí pessoal? Qual a expectativa para a temporada? Quem leva o título? Quem será o MVP? Animados? Palpitem! 

segunda-feira, 23 de março de 2015

Briga acirrada marca a disputa pelas duas últimas vagas aos playoffs no leste



Não há dúvidas que a conferência Oeste é a mais forte da NBA nos últimos anos, mas em termos de disputa e emoção, o defasado Leste não deixa a desejar, principalmente quando o assunto é disputa por vaga nos playoffs. Se no Oeste há uma vaga realmente em disputa, por conta dos percalços que o OKC vem enfrentando com seguidas lesões, no Leste existem duas vagas para seis times, sendo que quatro deles estão praticamente empatados. Veja a situação de momento:


6º Milwaukee Bucks 34v 36d
7º Miami 32v 37d
8º Charlotte 30v 38d
9º Boston 30v 39d
10º Indiana 30v 39d
11º Brooklyn 29v 39d
12º Detroit 26v 44d


Acredito que o Milwaukee Bucks está com sua vaga relativamente encaminhada, mas é bom reverter logo a má fase  de seis derrotas seguidas se não quiser entrar na "zona da confusão". O Miami Heat é outro time que deve conseguir. Apesar de sofrer um processo de transição após a saída de LeBron James, além de perder Chris Bosh pelo resto da temporada, Dwyane Wade em boa forma, mais a aquisição de Goran Dragic e a descoberta de Hassan Whiteside devem ser fatores bons o suficiente para que o time alcance a pós-temporada.

Daí em diante, todos tem chances praticamente iguais, e apesar de todo jogo valer muito nessa fase decisiva, são os confrontos diretos que devem decidir quem terá melhor sorte, principalmente para Detroit, o time que atualmente tem menos chances e precisa descontar uma boa desvantagem de jogos se quiser sobreviver.


Abaixo, os confrontos diretos que ainda restam nessa briga:

23/03 – Boston @ Brooklyn
25/03 – Brooklyn @ Charlotte
25/03 – Miami @ Boston
29/03 – Detroit @ Miami
30/03 – Boston @ Charlotte
31/03 – Indiana @ Brooklyn
01/04 – Detroit @ Charlotte
01/04 – Indiana @ Boston
03/04 – Charlotte @ Indiana
04/04 – Miami @ Detroit
05/04 – Miami @ Indiana
07/04 – Charlotte @ Miami
08/04 – Boston @ Detroit
10/04 – Indiana @ Detroit
12/04 – Charlotte @ Detroit

E aí leitor? Qual é o seu palpite para os playoffs do leste? Quais serão os classificados?



































































terça-feira, 10 de março de 2015

O imparável Russell Westbrook tentará manter sequência de vitórias diante do Los Angeles Clippers





O embalado Oklahoma City Thunder receberá na noite desta quarta-feira o Los Angeles Clippers, às 21h, com transmissão da ESPN. O jogo promete ser bastante equilibrado, como todo confronto entre as potências do Oeste. Enquanto os Clippers buscam subir na tabela para tentar ficar entre os quatro primeiros colocados da conferência e garantir mando de quadra nos playoffs, o OKC luta para se desgarrar do New Orleans Pelicans e se garantir na pós-temporada (fato que eu acho que deve acontecer sem maiores problemas).

O Thunder tem motivos para estar otimista nesta parte final de temporada regular. Primeiro porque tem tudo para embalar dentro de seus domínios, já que das oito próximas partidas, sete serão disputadas em casa. O time que vem de vitória neste último domingo contra o Toronto Raptors por 108 a 104 na Chesapeake Energy Arena, ainda vai receber os Clippers (amanhã - 11/03), Timberwolves (13/03), Bulls (15/03), Celtics (18/03), Hawks (20/03), Miami (22/03) e o Lakers (24/03). A única partida na estrada no meio dessa série será no dia 16/03, quando Russ e companhia estarão em Dallas para o confronto contra os Mavericks.

O Outro fator (ainda mais determinante) é o rendimento de Russell Westbrook, que tem sido simplesmente uma máquina de triple-doubles ultimamente (cinco nos últimos seis jogos). Na ausência de Kevin Durant, ele comanda as ações ofensivas de sua equipe e impõe uma energia e um jogo físico que impressiona. Mesmo com a lesão em sua face no jogo diante de Portland, o “mascarado” está em todas as partes da quadra, dividindo jogadas sem medo, disputando rebotes com os pivôs com frequência inclusive. Westbrook assumiu o posto de cestinha da liga com essa incrível sequência, acumulando agora 27,4 pontos por jogo em média, 0,3 a mais que seu ex-companheiro James Harden.

Pelo lado do time vermelho de Los Angeles, apesar das duas últimas derrotas, a expectativa é de melhora. O técnico Doc Rivers tem defendido quase que diariamente a tese de que DeAndre Jordan é o melhor jogador defensivo da liga. O pivozão realmente tem impressionado com sua média de 14,5 rebotes de média por jogo, além de sua condição atlética que o permite jogar saudável e com regularidade, já que raramente se machuca. Apesar de ter 71% de aproveitamento (só pontua em enterradas praticamente), Jordan precisa fazer mais ofensivamente do que seus atuais 11 pontos por noite.

Chris Paul segue sendo a cabeça pensando da equipe, fazendo mais uma temporada consistente. Líder da NBA em assistências (10,1) e o melhor do time em roubos de bola (1,6), CP3 segue sendo a esperança do LA Clippers, que está na expectativa de contar com seu cestinha Blake Griffin, praticamente recuperado de lesão.Quem vencer levará vantagem no confronto direto sobre o rival na temporada regular. Até aqui cada time tem uma vitória: no dia 30/10 deu Clippers no Stapples Center por 93 a 90. Já no dia 06/02, OKC massacrou os angelinos em casa por 131 a 108. Meu palpite é de um jogo mais equilibrado dessa vez, mas creio que Oklahoma deve sair com a vitória.E aí? Ansioso para o jogão? Quem leva essa? Qual dos dois tem mais chances de se dar bem no Oeste? Palpite! Comente!