sábado, 21 de dezembro de 2013

Pinheiros sofre, derrota o valente Palmeiras e assume a vice-liderança do NBB6


Crédito da foto: sportv.com

No jogo que abriu a 12° rodada do NBB6 na noite desta sexta-feira, o Pinheiros teve de lutar muito para bater o Palmeiras no seu Ginásio Poliesportivo Henrique Villaboim por 98 a 91, num jogo tecnicamente muito bom. Na verdade, no final esse placar ficou até mais elástico do que a tensão e o equilíbrio que o fim do jogo mostrou, onde parecia que a decisão ficaria para os últimos segundos, não fossem alguns erros cruciais do alviverde na metade final do último quarto. Morro foi o dono do garrafão para os donos da casa, “distribuindo” nada menos que 8 (!) tocos, enquanto pelo lado palmeirense, o destaque ficou para Caleb Brown, com 19 pontos e 4 assistências.
O Pinheiros de Cláudio Mortari (com campanha de 8-3) se mostra cada vez mais forte dentro do NBB6, e com aquisições de peças importantes, como Leandrinho (cestinha ontem com 23 pontos), por exemplo, tem tudo para chegar mais longe do que as quartas de final da temporada passada.
O Palmeiras, por seu vez, mostrou muita evolução da última temporada para a atual. A troca de técnico no começo do campeonato  (Ênio Vecchi foi substituído Hebert Coimbra, o Betão) que teoricamente poderia ter mostrado uma falta de rumo no comando do time, na verdade se mostrou efetiva até agora, já que o jogo coletivo melhorou muito e o time tem jogado bem, independentemente do resultado. Com uma campanha de 5-6, à beira dos 50%, o alviverde pode sim sonhar com playoffs ao fim da temporada regular.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Heat bate Pacers no fim e mostra força para o provável adversário da final do leste



Miami Heat e Indiana Pacers fizeram mais um grande jogo ontem na American Airlines Arena, no qual os donos da casa venceram por 97 a 94. Com uma grande atuação no último quarto, o Heat contou com Ray Allen, sempre certeiro na hora de decidir, convertendo o chute de três que determinou a virada do seu time no último minuto, abrindo uma vantagem que não seria revertida até o final.
Apesar da derrota, o Pacers foi o time que dominou a maior parte do jogo. Paul George foi espetacular, anotando 25 pontos, e contou com a colaboração fundamental de David West, que anotou outros 23.
O que machucou bastante a atuação dos comandados de Frank Vogel foi a ausência de Roy Hibbert, que com o acumulo precoce de faltas, ficou apenas 22 minutos em quadra, e é sabido que o pivô de Indiana causa sérios problemas ofensivos/defensivos para o Heat. Ian Mahinmi, substituto direto de Hibbert foi uma negação completa no ataque (5 pontos), apesar de uma defesa sólida, enquanto Luis Scola converteu alguns bons arremessos, mas não conseguiu ver a cor da bola quando foi marcador, principalmente quando as trocas o deixaram mano a mano com LeBron James.
Mesmo com os problemas do adversário, o Heat mostrou mais uma vez poder de recuperação, decisão e maior força mental. Pareceu um time perdido em muitos momentos do jogo (méritos para a defesa do Pacers), não se encontrava na marcação (motivo de uma áspera discussão entre LeBron James e Mario Chalmers), mas no fim, colocou a cabeça no lugar e teve frieza para virar a partida. Dwyane Wade, cestinha do jogo com 32 pontos, foi o cara que manteve o Heat vivo no jogo, evitando com que o Pacers abrisse uma vantagem irreversível nos piores momentos do seu time. LeBron James, nervoso em muitos momentos, reagiu e foi outra peça importante, anotando 24 pontos.
 Após o jogo, pelo que li de outros companheiros e amantes de basquete, percebi que o sentimento é um só: que esse jogo realmente tenha sido uma prévia da final do Leste, e que de preferência o confronto se decida em sete jogos. Até mesmo LeBron James admitiu após a partida o quanto o mando de quadra será fundamental num possível futuro encontro entre as duas equipes nos playoffs.
Na minha opinião, é justamente o fator mando quadra que deve ser o fator de desequilíbrio num confronto tão acirrado como esse, e quem conquistá-lo deve levar vantagem.


E você, o que achou do jogo? Heat e Pacers deve ser mesmo o confronto final da Conferência Leste? Deixe a sua opinião.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Com atuação abaixo do esperado, Brasil cai diante da Sérvia na estreia do mundial sub 19

Foto: Globoesporte.com
A grande dificuldade brasileira no jogo foi a incapacidade de atacar e defender no garrafão. Sofreu com o pivô Nikola Milutinov, grandalhão de 2,13, que anotou 15 pontos e foi o cestinha da equipe sérvia.
O único destaque individual do Brasil foi Lucas Dias, cestinha da partida com 19 pontos. O interessante é que nos números dele é possível ver outra dificuldade crônica da nossa seleção. Lucas chutou 15 bolas de 3 pontos, e acertou apenas 4 (26,7% de aproveitamento). Apesar de ser uma das qualidades do jogo de Lucas, isso mostra como o Brasil força insistentemente os chutes de longa distância, facilitando o trabalho da defesa adversaria.
De qualquer forma, o Brasil tem tudo pra se recuperar amanhã, diante de Senegal. Portanto, o segundo lugar deve ser decidido no último jogo dessa primeira fase, diante da Austrália.
OBS: Esse novo uniforme azul da seleção é lindo! Uma pena que não se pense numa venda em grande escala, fruto de uma campanha abrangente e bem feita.

LDB – 3º dia do grupo A1 – Flamengo e Basquete Cearense começam a se destacar

Flamengo em ação com o novo uniforma da Adidas - Crédito: mengaodecoracao.com.br
Após o fechamento da terceira rodada do grupo A1 da LDB, Flamengo e Basquete Cearense são as únicas equipes com 100% de aproveitamento (3-0).
O time cearense derrotou São José por 76 a 68, mostrando novamente poder de reação e arrancando no quarto final de partida (22 a 12). Victor fundamental para a vitória ao anotar 32 pontos.
O rubro-negro, por sua vez, derrotou o Sport (PE) por 72 a 66, com destaque para Diego, cestinha da partida com 25 pontos. Durval foi novamente o grande nome do time pernambucano, com 24 pontos.
Nos outros jogos do dia, o Pinheiros se recuperou ao derrotar o Náutico (PE) por fáceis 92 a 51, mostrando todo o equilíbrio da equipe, dividindo bem pontuação, assistências e rebotes (todos os 12 atletas do elenco entraram em quadra).  O Paulistano também voltou a vencer, atropelando o Vitória (BA) por 89 a 42, com outra grande atuação do armador Lucas Duso (32 pontos e 50% nos tiros de 3 – 4/8).
Na última partida do dia, Tijuca derrotou o Brasília (a grande decepção até aqui com campanha 0-3) por 66 a 60. Nem mesmo Paulo, cestinha da partida com 25 pontos, foi capaz de impedir novo revés do seu time.
Hoje o dia é de descanso para as equipes, que jogaram as três primeiras rodadas em sequência. Amanhã todas voltarão a quadra para mais uma rodada completa.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Liga de Desenvolvimento – Subgrupo 1 - 2º dia

Crédito: Site Oficial do Vitória (BA)



A LDB segue a topo vapor nesta terça-feira, em seu segundo dia de disputa. No geral, os jogos de hoje mostraram mais equilíbrio em relação aos de ontem (falo com exceção de Flamengo e Brasília, que com início às 18h, não foi encerrado antes do término desse texto).
Na primeira partida do dia, o Vitória (BA) se recuperou da surra que levou ontem ao vencer de virada o Náutico (PE) por 70 a 66, reagindo mais cedo do que se esperava. Felipe Borges foi a grande estrela do time baiano e cestinha do jogo com 25 pontos.
Em seguida, o Basquete Cearense derrotou o Pinheiros por 69 a 67, numa partida muito equilibrada. Mesmo derrotado, Bruno foi o cestinha da partida com 21 pontos, mas o armador Davi foi o cara que decidiu a partida para o time cearense, anotando os últimos 5 pontos para seu time (marcou 18 no total).
O Sport também mostrou a força dos times do Nordeste ao derrotar o Paulistano por 78 a 71, arrancando de maneira espetacular no último quarta (venceu por 22 a 12). Durval (*favor não confundir com o zagueiro) foi o cestinha do time pernambucano com 24 pontos. Pelo lado do Paulistano, Duso fez uma partida espetacular e anotou 27 pontos apesar da derrota.
Fechando os jogos da tarde, o São José bateu o Tijuca com certa facilidade (71 a 59), mesmo abaixando o ritmo no último quarto (onde perdeu por 25 a 10).
Amanhã a rodada desse Subgrupo 1 segue com os seguintes jogos: Náutico (PE) x Pinheiros; Vitória (BA) x Paulistano; Basquete Cearense x São José; Sport (PE) x Flamengo e Tijuca x Brasília.

O que está achando dos jogos da LDB até aqui? Deixe sua opinião.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Maior torneio de base do nosso basquete, LDB começou nesta segunda-feira com rodada agitada


Crédito: www.ecvitorianoticias.com
Maior, melhor e mais competitiva. Essa é a expectativa para a terceira edição da Liga Nacional de Desenvolvimento, iniciada hoje em São Sebastião do Paraíso (MG). Com intuito de revelar novos talentos (lembrando que alguns deles estão na Seleção Brasileira de jovens jogadores), a LDB começa com 20 times, um número inédito até aqui, divididos em dois grupos. Nem todas as equipes participantes representam as equipes principais do NBB. Há algumas novidades como as equipes de Vitória (ES) sub 21, Circuito Militar, Náutico (PE), Sport (PE), Vitória (BA), Grêmio Náutico União e o Ginástico.
O número de participantes não é a única boa notícia. O calendário é longo, de no mínimo 28 jogos para cada equipe, o que definitivamente colabora com a formação e rodagem dos atletas.
Com relação as partidas já encerradas de hoje, o Paulistano derrotou o Brasília por 65 a 53, no jogo de maior destaque até aqui. O Pinheiro também mostrou sua força na base e estreou com vitória diante do Tijuca por 62 a 49. Já o Sport Recife massacrou o Vitória (BA) por 104 a 34, expondo a fragilidade e pouca qualidade técnica do time baiano, que terá a dura missão de ir se acertando ao longo do campeonato para mostrar algo melhor. Por fim, o Basquete Cearense derrotou o Náutico (PE) por 78 a 57, mostrando que pode ser um dos grandes times da temporada. Flamengo x São José (jogo que promete!) fecha a rodada mais tarde (escrevo esse texto antes do início da partida, marcada para 19h30).
Além das melhorias no calendário, é ótimo para todos que o campeonato comece agora, nas férias dos principais campeonatos adultos, para poder acompanhar melhor tudo o que acontece e é claro, não ficar sem basquete!

Qual sua expectativa em relação a Liga de Desenvolvimento? Deixe sua opinião.




quarta-feira, 12 de junho de 2013

A situação de momento nos campeonatos de base em São Paulo: do sub 19 ao sub 16

O Campeonato Paulista sub 19 está em disputa, no primeiro turno da primeira fase. Com média de oito partidas jogadas por cada time (alguns com mais, outros com menos jogos) posso destacar aqui algumas campanhas. Na chave A o líder é Bauru (com campanha de 7-1), seguido por Franca (6-1). Na chave B, quem está na ponta é o Paulistano, que com oito vitórias e nenhuma derrota, é o único invicto do campeonato até o momento. Em Seguida vem Santo André (6-1) e Palmeiras (5-4). Pinheiros, apesar de estar em quinto lugar (devido ao número de jogos a menos está abaixo na pontuação), se destaca pela campanha (6-1).

O Paulista sub 17 encontra-se na mesma fase. Com média de sete jogos por equipe, Pinheiros tem campanha invicta no grupo A, com 7-0 até aqui. Na outro grupo, Palmeiras e Internacional de Regatas dividem a liderança com 6-1 para cada equipe.

Para finalizar, o Paulista sub 16. O Paulistano lidera o grupo A de maneira invicta (9-0), seguido de perto pelo Barueri (8-1). No grupo B, a liderança está dividida entre SESI e Palmeiras, ambos com sete vitórias e apenas uma derrota.


Interessante e importante observar que Pinheiros, Palmeiras e Paulistano tem feito campanhas positivas até o momento. Ao menos em termos de resultados, os três representantes da capital no NBB tem mostrado ótimo desempenho, o que nos enche de esperança de ver os jovens subindo para as equipes principais.

sábado, 8 de junho de 2013

Murilo se despede de São José e fecha com Bauru por três anos


Crédito da foto: Lancenet.
O Bauru até dias atrás não se mostrava um time muito ativo no mercado. A equipe fez uma boa campanha no NBB5 (caindo nas semifinais diante de Uberlândia) e até o momento só havia renovado contrato com alguns jogadores. Os três jogadores que deixaram a equipe foram Jeff Agba (um dos jogadores mais efetivos no elenco em números com 11,2 pontos e 7 rebotes em 25,6 minutos de média), Nandão, jogador jovem e de composição de elenco além do pivô Pilar (11,2 pontos e 5 rebotes) que havia fechado recentemente com o Paulistano. A única (e boa) aquisição era a do experiente Lucas Tischer, que veio do Peñarol de Mar del Plata (ARG).
Nesta sexta-feira, porém, Bauru fez ótima contratação ao fechar com Murilo por três anos. O Pivô foi MVP do NBB4 e nesse ano fez novamente grande temporada pela equipe de São José, com média de 17,2 pontos e 7,4 rebotes em 29,2 minutos de média. Além dos números, Murilo adiciona experiência para a boa e jovem equipe comandada pelo técnico Guerrinha, que agora tem bons motivos para acreditar numa campanha tão boa ou melhor que a desse ano.
Murilo fez questão de agradecer a cidade, os torcedores e os companheiros em São José em carta aberta.
Ainda há muita coisa para acontecer nesse mercado de transferências, mas conjunto e bom time Bauru já tem, resta ver como ela vai se comportar na próxima temporada.

E você leitor, o  que achou da contratação de Murilo?

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Liga Nacional aprova pedidos de Fluminense e Goiânia, que vão jogar o NBB6 sem os resultados em quadra

Na tarde desta quarta-feira, a Liga Nacional anunciou que Fluminense e Goiânia tiveram seus pedidos aceitos, e assim, ao passar pelos trâmites burocráticos de aprovação de projetos e estrutura financeira, poderão participar da próxima temporada do NBB. É importante sempre lembrar que os dois clubes não conseguiram o acesso via Copa do Brasil. O Goiânia foi derrotado na semifinal diante do próprio Fluminense, enquanto o tricolor, campeão do torneio, caiu na etapa seguinte, no triangular final para Tijuca e Macaé.
Particularmente lamento muito essa escolha. Acho que é uma decisão que não ajuda no crescimento da Liga e do basquete num longo prazo. Vejo muito mais aspectos negativos do que positivos:
- Fator Positivo (único ao meu ver): é claro que Goiânia, como um centro novo a ser explorado pela liga, e o Fluminense, um grande clube tradicional, vão chamar atenção logo de cara e devem atrair públicos interessantes.
Não discuto esse fator benéfico, mas sim o preço que se paga por pensar somente nesse aspecto. São vários os fatores negativas:
- Descredito da Liga: A Liga já havia se colocado numa postura de acabar com a possibilidade de convites, aceitando somente o acesso via Copa do Brasil e quadrangular final.
- Calendário: Em muitos momentos da temporada, o calendário ficou confuso devido ao excesso de campeonatos paralelos ao NBB. Com mais times, o problema certamente vai se agravar.
- Nível Técnico do campeonato: Com 18 times, já se questionava se havia tantos jogadores bons, distribuídos em tantas equipes, prejudicando a qualidade do NBB. Com dois times a mais, esse quadro fica ainda pior, e prevejo uma disparidade técnica muito grande entre alguns times.
- Arbitragem: Outro aspecto importante a ser pensado. Se discutimos o nível dos árbitros o tempo todo, imagina com mais times? Eles estarão preparados realmente para assumir essa responsabilidade?
Tudo o que citei são fatores comprometedores decorrentes dessa decisão. Na próxima temporada, quando estivermos assistindo Fluminense ou Goiânia, ficaremos com uma sensação de que esportivamente as coisas não estão como deveriam estar. Talvez a decisão teria sentido se não houvesse intenção de criar uma segunda divisão e assumisse de vez a política dos convites e de participação via projetos.
Antes de encerrar, queria deixar claro que gosto do trabalho da Liga Nacional como um todo, não é uma crítica generalizada e sim pontual, nessa questão especificamente.

E você amigo leitor, o que acha? Opine.


quarta-feira, 5 de junho de 2013

O agitado mercado de transferências e as punições do jogo 4 em São José

Falei muito pouco nesse blog sobre o mercado nacional de transferências (que está bem agitado, diga-se de passagem), e com o término do NBB, é o assunto que assume maior importância nos noticiários sobre basquete brasileiro.
Particularmente, não gosto muito de falar sobre especulações pelo simples fato de não ser algo ainda concreto, óbvio. Por isso, vou falar sobre os negócios que já estão fechados e que mais me chamaram atenção. É claro que analisar contratações é algo subjetivo, e é necessário esperar a adaptação de um jogador a uma nova equipe e uma série de outros fatores.
Abaixo a lista das contratações que considero as melhores e/ou as mais impactantes até o momento:

Desmond Holloway – da Liga Sorocabana para o Paulistano
Kenny Dawkins – da  Liga Sorocabana  para o Paulistano
Elinho – do Paulistano para o Minas
Guilherme Teichmann – de Franca para Limeira

O Paulistano demonstrou bastante ambição com a contratação da dupla norte-americana que jogou o NBB5 pela Liga Sorocabana. Holloway foi o cestinha do campeonato com média de 20,3 pontos por jogo. Dawkins não fica muito atrás, com médias de 17,8 pontos  4,1 assistências. Gustavo De Conti terá dois grandes pontuadores à sua disposição.
Minas tomou uma boa decisão ao contratar Elinho. Os números dele são bons nessa temporada (11,1 pontos / 3,4 assistência) e podem melhorar ainda mais no próximo NBB, com um pouco mais de consistência e com o amadurecimento do jogador, que só tem 23 anos e está na seleção brasileira de jovens.
Sobre Teichmann, não há o que discutir. É um líder e um cara de peso para o garrafão de qualquer equipe brasileira. Limeira vem muito forte para superar a campanha desse ano.
Não foram só essas as contratações que achei acertadas. Meu critério aqui foi simplesmente o “impacto” ao saber. Também não inclui transferências de técnicos, que fica para uma próxima postagem.

PUNIÇÕES DIVULGADAS:

A Liga divulgou hoje os jogadores punidos pela confusão no jogo 4 da semifinal, entre São José e Flamengo, no Lineu de Moura. A lista de punições foi a seguinte:

FLAMENGO:
Marcelinho Machado – 6 jogos
Caio Torres – 4 jogos
Kojo – 2 jogos

SÃO JOSÉ:
Dedé – 4 jogos
Murilo – 2 jogos

Álvaro – 2 jogos

E você? Adicionaria alguma contratação em especial a essa lista? E sobre as punições, concorda? Comente!

terça-feira, 4 de junho de 2013

Com o acesso para o NBB6 definido, possibilidade de convites causa discórdia

Macaé e Tijuca conquistaram na quadra o direito de disputar o NBB na próxima temporada, vencendo o Fluminense no triangular final de acesso. Esse fato já seria motivo suficiente para ter certeza de quem seriam as 18 equipes que entrariam na disputa no ano que vem. Porém, a situação ainda não é definitiva. Está novamente em discussão a possibilidade de um convite para que Fluminense e Goiânia entrem na disputa do NBB6, que passaria a ter 20 equipes na temporada 2013/14. Os times já apresentaram suas propostas para a Liga Nacional, demonstrando projetos consistentes, e com isso, esperam ser convidados, já que o acesso não veio pelo sucesso nos resultados.
A direção do Macaé repudiou de imediato essa possibilidade, como afirmou Leandro Gomes, investidor da equipe e secretário de governo da prefeitura da cidade: “Lamento se a liga tomar esta decisão, uma vez que fomos orientados pelo próprio diretor da LNB, Paulo Bassul, que isso não aconteceria. Nos desdobramos junto com atletas e comissão para conseguir a vaga na quadra. Se este fato se confirmar, será uma atitude descredibilizante. Não sou a favor desta manobra política” declarou ao globoesporte.com.
Diante disso, a Liga tem uma situação complicada para resolver. Na minha opinião a questão esportiva deve prevalecer. Seria interessante demais para o campeonato a participação de Fluminense, um time de torcida e de camisa pesada, e de Goiânia, um novo centro a ser explorado pelo NBB. Mas ver só isso seria pensar a curto prazo, além de voltar atrás no que já foi dito. É necessário pensar na credibilidade da Liga e de uma vez por todas resolver as coisas dentro de quadra, para evitar abrir precedentes e que em todo final de temporada apareça esse tipo de discussão.
Fluminense e Goiânia podem sim ser importantes para o basquete nesse momento, mantendo os projetos estruturados como dizem estar, forçando outros times a elevar suas forças para uma disputa de uma segunda divisão melhor tecnicamente e com um calendário maior. Além disso, será que já temos uma condição técnica tão alta para manter um NBB de bom nível com 20 times? Sinceramente, tenho minhas dúvidas e hoje acho que seria um número alto.
Agora é aguardar para ver o que vai ser decidido. Enquanto as regras do jogo não prevalecer, vamos analisando situações, de ano em ano, de caso em caso...


E você, concorda ou discorda? Comente.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Pós-final: Os melhores da temporada e algumas considerações

Após o término do jogo final do NBB5, onde o Flamengo se sagrou o grande campeão, foi divulgada a lista com os melhores da temporada. Em alguns casos, escolhas de consenso geral, em outros, muitas discussões. Antes de fazer minhas considerações, reproduzo abaixo a lista com todos os prêmios:

Seleção do NBB5:

Armador: Fúlvio (São José)
Alas: Robert Day (Uberlândia) e Marquinhos (Flamengo)
Pivôs: Rafael Mineiro (Pinheiros) e Caio Torres (Flamengo)

MVP da temporada: Marquinhos (Flamengo)
MVP da Final: Caio Torres (Flamengo)
Melhor técnico: Lula Ferreira (Franca)
Melhor defensor: Alex Garcia (Brasília)
Sexto homem: Léo Meindl (Franca)
Jogador que mais evoluiu: Gui Deodato (Bauru)
Destaque jovem (Sub-21): Ricardo Fischer (Bauru)

Os melhores em cada fundamento:
Cestinha: Desmond Holloway (L. Sorocabana) com média de 20,3 pontos por jogo
Líder em rebotes: Bábby (Mogi das Cruzes) com média de 8,7 por jogo
Líder em assistências: Fúlvio (São José) com média de 7,5 por jogo

- A eliminação precoce do Brasília se reflete nas premiações. Apenas Alex, o melhor defensor, representa o tricampeão do NBB. Apesar disso, não vejo um time em declínio ou coisa do tipo, e será na temporada que vem como sempre foi na era NBB, forte candidato ao título.

- Desmond Holloway acabou como cestinha da temporada, desbancando Marquinhos. É claro que se deve considerar que o norte-americano não disputou as fases mais agudas dos playoffs e nem levou seu time ao título como o flamenguista, mas não deixa de ser um feito elogiável e uma contratação espetacular do Paulistano para a próxima temporada.

-Babby me surpreendeu ao ser o melhor nos rebotes, não porque eu duvide de sua capacidade técnica, longe disso, mas Olivinha chegou a liderar de maneira tão absoluta num determinado ponto do campeonato, que achei que a dianteira nesse fundamento não sairia de suas mãos.

- A escolha mais discutida foi a de Lula Ferreira como o melhor técnico. Eu mesmo afirmei nesse blog semana passada que votaria nele pelo trabalho que fez em Franca. Entendo perfeitamente quem acha que José Neto deveria levar o prêmio por ter sido o campeão, e admito que só esse argumento é tão bom, ou melhor, que o meu.
Acho também que dentre todas as escolhas, essa é a mais complicada. Tudo depende de como você vê o trabalho do técnico, do que mais considera. Nesse caso vejo uma disputa de evolução x resultado.

E você amigo leitor, o que acha? Qual sua opinião sobre a lista dos premiados? Deixe sua opinião.

sábado, 1 de junho de 2013

Flamengo confirma a melhor campanha, faz a festa da torcida e é bicampeão do NBB

Crédito: Alexandre Loureiro - LANCEPress.


O Flamengo derrotou o Uberlândia por 77 a 70 na grande final e conquistou o bicampeonato do NBB na HSBC Arena, diante de 15 mil torcedores na manhã deste sábado. O rubro-negro não conquistava o título nacional desde a primeira edição do NBB, em 2009. Caio Torres, que esteve envolvido na polêmica absolvição da suspensão pela confusão no jogo 4 da semifinal, foi o cestinha da partida com 23 pontos além de 10 rebotes, e consequentemente, eleito o melhor jogador da final.
O jogo não foi um dos melhores em nível técnico, e isso tem muito a ver com esse sistema com final em jogo único. Fica muito claro que isso potencializa o nervosismo das equipes, que foram se acertando ao decorrer da partida. O Flamengo, soube decidir, foi mais time hoje e durante toda a competição e mereceu o título.
O início da final foi muito tenso. Cipolini (16 pontos) começou dando trabalho para Caio Torres, impondo velocidade na transição da defesa para o ataque, mas pecou muito nas conclusões das jogadas, errando bandejas fáceis. O Flamengo foi abrindo vantagem nos contra-ataques gerados nesses erros e também porque os tiros de fora do seu adversário simplesmente não caiam. O principal mérito do Uberlândia em meio as falhas foi de roubar muitas bolas. Grubber (20 pontos) levou os comandados de Hélio Rubens nas costas nesse quarto, com 11 dos 15 pontos do time.
No segundo período, veio o momento mais tenso para o Flamengo. A diferença de estilos de jogo entre as equipes era clara. O rubro-negro jogava dentro do garrafão, infiltrando com quem quer que fosse, enquanto Uberlândia insistia nos chutes de 3, que passaram a cair (tanto que fez 19 a 12 em 10 minutos). Num jogo que ainda era marcado por muitos erros, os visitantes foram para o intervalo vencendo por um ponto, 34 a 33.
No reinício da partida, o Flamengo se mostrou mais calmo, e bastou melhorar o aproveitamento dos chutes de fora para que o rubro-negro não só retomasse a dianteira do placar, mas também conseguisse abrir novamente uma confortável vantagem (58 a 49).
No último quarto o Flamengo entrou disposto a segurar a partida, jogando muito firme na marcação (estourou o limite de faltas em apenas 5 minutos). Controlou o relógio em todas as posses de bola, pontuou com consistência e garantiu a vitória e o título.
É importante ressaltar que o técnico José Neto conseguiu impor uma marcação que reduzisse os pontos fortes do seu adversário. Robert Day, fez apenas 8 pontos (2/9), enquanto Robby Collum anotou apenas 7 (2/10). O incrível é que 4 desses 19 arremessos foram de 3 pontos. Os dois jogadores combinados não anotaram uma cesta sequer próximos ao aro. Além deles, Audrei, o sexto homem de Uberlândia, anotou apenas 4 pontos.
A conquista veio coroar uma campanha praticamente perfeita da equipe carioca, que perdeu apenas 4 jogos na fase de classificação e encontrou dificuldades só na fase semifinal, diante de São José. A superioridade foi vista também nas premiações individuais, já que Marquinhos foi um dos alas da seleção do campeonato além de levar o prêmio de MVP. Caio Torres também marcou presença como o melhor pivô.

Parabéns aos campeões! E o que você achou da final? E da campanha do Flamengo? Comente!

sexta-feira, 31 de maio de 2013

O caminho para a final: Flamengo – Melhor campanha desde o início

Hoje, véspera da decisão do NBB, vamos falar da campanha do Flamengo, que mostrou toda sua superioridade ao longo do campeonato. A equipe comandada por José Alves Neto volta a disputar a final do NBB, fato que não acontecia desde a derrota diante de Brasília por 3 a 2 na temporada 2009/10. Os mais de 15 mil torcedores rubro-negros que vão lotar a HSBC Arena acreditam no bi campeonato (o último título foi em 2009, ainda na primeira edição, também disputada diante do Brasília). Veja os número da campanha flamenguista até aqui:


Campanha na fase de classificação: 1º lugar (30 vitórias – 4 derrotas)
Quartas de Final: Venceu o Paulistano por 3 a 0.
Semifinais: Derrotou São José por 3 a 2.
Médias da equipe no NBB5: 90,6 pontos por jogo / 33,4 rebotes / 14,5 assistências.
Cestinha: Marquinhos – 20,4 pontos
Líder em assistências: Kojo – 3,3 por jogo
Líder nos rebotes: Olivinha – 8,1 por jogo
Contra o Uberlândia: 6 vitórias – 5 derrotas (derrotou a equipe do triângulo mineiro nas quartas de final da edição passada).

Para conquistar o NBB5 diante de sua torcida, o Flamengo deve aprimorar seu jogo em alguns aspectos. Distribuir melhor a bola será fundamental, e os números acima mostram isso. Com 14,5 assistências por jogo, e com Kojo distribuindo apenas 3,3 desse total, a equipe rubro-negra terá dificuldades em sair da marcação de Uberlândia, que promete ser forte devido as circunstâncias do jogo.
Em compensação, os talentos individuais do Flamengo fizeram a diferença em toda a campanha até aqui, e tem em Marquinhos não “só” um cestinha, mas um definidor de jogos, daqueles que todo o time confia o chute decisivo de uma partida. Caio Torres foi liberado para jogar a decisão e é fundamental no garrafão flamenguista, que também conta com a colaboração do seu banco de reservas (na minha opinião, o rubro-negro é o que melhor consegue repor suas peças no descanso dos titulares).


Você acha que o Flamengo vai se impor dentre de casa e ser campeão? Comente.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

O caminho até a final: Uberlândia - A merecida surpresa


A apenas dois dias da final, farei aqui no blog uma análise da campanha dos finalistas. Veremos hoje a trajetória do Uberlândia, que fará no próximo sábado diante do Flamengo a sua primeira final de NBB. Os comandados de Hélio Rubens fizeram uma bela campanha até aqui e agora vão tentar a conquista inédita. Abaixo, os principais números da equipe:

Campanha na fase de classificação: 3º lugar (25 vitórias – 9 derrotas)
Quartas de Final: Venceu o Pinheiros por 3 a 2.
Semifinais: Derrotou Bauru por 3 a 0.
Médias da equipe no NBB5: 84,5 pontos por jogo / 30,8 rebotes / 17,5 assistências.
Cestinha: Robert Day - 18.1 pontos por jogo
Líder em assistências: Robby Collum – 5,8 por jogo
Líder nos rebotes: Cipolini – 5,8 por jogo
Contra o Flamengo: 5 vitórias – 6 derrotas (derrota para o rubro-negro nas quartas de final da edição passada).

Para sair da HSBC Arena com o título, Uberlândia precisará de uma boa atuação da sua principal estrela e candidato ao MVP da temporada, Robert Day. Alternar suas boas infiltrações e seu certeiro chutes de três para deslocar a marcação flamenguista é uma das chaves para vitória. O auxílio de Cipolini no garrafão será fundamental, principalmente na defesa, mesmo considerando que o número de rebotes da equipe do triângulo mineiro é bem divido entre vários jogadores.
O longo tempo sem atuar poderá ser fator positivo. A equipe jogou pela última vez no dia 18 de maio, quando fechou a série diante de Bauru e pôde se preparar física e mentalmente para a decisão. A grande questão é como Uberlândia lidará com a pressão de jogar fora de casa, com ginásio lotado (os 15 mil ingressos já foram esgotados) e com a pressão de decidir o título pela primeira vez.

Qual seu palpite para a final? Acredita no Uberlândia? Dê seu palpite.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Tribunal pune Caio Torres e Marcelinho Machado por confusão em São José. Flamengo tentará efeito suspensivo.

As vésperas da decisão do NBB, o Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) da Liga Nacional de Basquete suspendeu preventivamente por 30 dias o Pivô Caio Torres, além de Marcelinho Machado e o preparador-físico Rafael Bernardelli pela confusão que aconteceu ao término do jogo 4, na série semifinal diante de São José.
No julgamento, Marcelinho foi responsabilizado por dar inicio a confusão, mas como esteve de fora praticamente toda a temporada, dificilmente jogaria. A notícia que realmente pesa para o rubro-negro pensando na final é a punição imposta a Caio Torres. O pivô vem fazendo uma excelente temporada e é fundamental nos planos do técnico José Neto. Ele foi considerado o jogador com os nervos mais exaltados em quadra durante a confusão (de fato, foi a impressão que ficou nas imagens).
É óbvio que os jogadores devem sempre dar o exemplo dentro de quadra, mas é complicado analisar a situação de Caio, considerando que a confusão já estava estabelecida.  A atitude que gerou tudo isso foi a de Marcelinho, pois partiu dele a agressão física em Fúlvio (quem começou a agressão verbal, se é que isso aconteceu, como já afirmei, não posso precisar).
Segundo matéria  do globoesporte.com, Flávio Willeman,vice-presidente jurídico do Flamengo, já enviou pedido de reconsideração da punição, para que Caio Torres possa participar da final.
No geral, essa é uma situação chata. É necessário se trabalhar para conduzir o NBB da melhor forma possível, exercendo as punições necessárias aos causadores da confusão. e isso aconteceu justamente na semana que antecede a final. Agora é aguardar o desenrolar jurídico dos fatos para saber o que realmente vai prevalecer no dia do jogo. E que venha logo a disputa dentro de quadra, que é a que realmente queremos e gostamos de ver.

Sobre este caso, o que você acha que vai acontecer? Mande sua opinião.


terça-feira, 28 de maio de 2013

Em semana decisiva, Liga Nacional divulga a lista com os melhores do NBB5

Crédito: Lancenet.
A Liga Nacional de Basquete (LNB) anunciou ontem os candidatos aos prêmios para os melhores da atual temporada do NBB, com destaque para a disputa do MVP. Técnicos, capitães, membros da imprensa, personalidades do basquete, árbitros e comissários votaram em seus favoritos para a formulação da lista. Os resultados serão divulgados logo após o término da grande final entre Flamengo e Uberlândia, no sábado, às 10h.
Além dos melhores em cada categoria, foi anunciada também a seleção do campeonato. Abaixo, a lista completa das eleições e candidatos, e como eu não gosto de ficar “em cima do muro”, coloquei entre parênteses qual seria a ordem da minha votação com as ressalvas necessárias:

SELEÇÃO DO CAMPEONATO


Armadores
Fúlvio (São José)
Nezinho (Brasília)
Ricardo Fischer (Bauru)

Alas
Alex Garcia (Brasília)
Joe Smith (Pinheiros)
Larry Taylor (Bauru)
Marquinhos (Flamengo)
Robert Day (Uberlândia)
Shamell (Pinheiros)

Pivôs
Caio Torres (Flamengo)
Cipolini (Uberândia)
Felipe Ribeiro (Basquete Cearense)
Guilherme Giovannoni (Brasília)
Murilo (São José)
Rafael Mineiro (Pinheiros)



Crédito: uberlandiabasquete.blogspot
MVP (jogador mais valioso)
Fúlvio (São José) - (3º)
Marquinhos (Flamengo) – (1º)
Robert Day (Uberlândia) – (2º)

* Apesar do Marquinhos ser o cestinha, Robert Day poderia perfeitamente ganhar o prêmio caso consiga levar o Uberlândia ao título.


Melhor defensor
Alex Garcia (Brasília) - (1º)
Gui Deodato (Bauru) – (2º)
Teichmann (Franca) – (3º)

Destaque jovem
Jefferson Campos (Suzano) – (3º)
Lucas Dias (Pinheiros) – (2º)
Ricardo Fischer (Bauru) – (1º)

Jogador que mais evoluiu
Gui Deodato (Bauru) – (1º)
Neto (Liga Sorocabana) – (3
º)
Rafael Mineiro (Pinheiros) – (2º)

Sexto homem
Audrei (Uberlândia) – (2º)
Duda (Flamengo) – (1º)
Léo Meindl (Franca) – (3º)

Melhor técnico

José Neto (Flamengo) – (2º)
Lula Ferreira (Franca) – (1º)
Régis Marrelli (São José) – (3º)
* Acho que o Hélio Rubens deveria estar nessa lista, por levar o Uberlândia a uma final inédita. Voto no Lula Ferreira, que mesmo fora das finais, fez um excelente com o elenco jovem de Franca. Acho o José Neto um ótimo técnico, mas convenhamos, tem um elenco de peso sob seu comando.

E na sua opinião? Em quem você votaria? Comente! Vale cornetar esse humilde blogueiro.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Com a definição dos finalistas do NBB5, fica a pergunta: vale a pena a decisão em jogo único?

Estamos a poucos dias da decisão do NBB5, e até o próximo sábado, todas as discussões estarão em torno da grande final entre Flamengo e Uberlândia. Como há tempo até lá para analisarmos as campanhas e as equipes, deixarei esses assuntos para as próximas postagens.
Hoje proponho outro tema ao amigo leitor, que é a final do NBB em jogo único. É uma questão muito discutida, que tem seus prós e contras.
É importante entender as razões que levam a Liga Nacional a tomar essa decisão. A principal é, obviamente, a exibição do jogo em rede nacional na TV aberta. Ainda que seja num horário “alternativo” (às 10h da manhã), dá maior visibilidade e audiência, quando se trata de um jogo apenas. É compreensível que pensando na expansão e exposição do NBB, isso seja levado em consideração.
Porém, é uma decisão que traz alguns fatores complicadores. Esportivamente, por exemplo, causa muita estranheza (ao menos na minha opinião) que os playoffs que foram disputados até as semifinais em séries melhores de 5, na decisão se reduza a apenas um jogo. Outro fator importante é que esse sistema impede uma torcida de assistir um jogo da final no seu ginásio. No caso desse ano, Uberlândia, que disputará sua primeira final, não poderá jogar no Sabiazinho, que teve um excelente público nos jogos dos playoffs. Quem acompanha e gosta do NBB espera a temporada inteira para curtir o ápice da liga, que passa tão rapidamente nesse jogo único.
O NBB cada vez mais se mostra um campeonato estruturado, melhorando a cada temporada, mas ainda há questões discutíveis, como esta que acabo de descrever. Um jogo em rede aberta valeria mais do que cinco possíveis em TV fechada? A resposta em números eu realmente não sei. Escrevo aqui pensando no torcedor, naquele que foi ao ginásio várias vezes nessa temporada, porque é ele quem realmente “consome” tudo relacionado o campeonato.



Qual sua opinião sobre o tema? Concorda ou não com a decisão em jogo único? Comente!