Estamos a
poucos dias da decisão do NBB5, e até o próximo sábado, todas as discussões
estarão em torno da grande final entre Flamengo e Uberlândia. Como há tempo até
lá para analisarmos as campanhas e as equipes, deixarei esses assuntos para as
próximas postagens.
Hoje
proponho outro tema ao amigo leitor, que é a final do NBB em jogo único. É uma
questão muito discutida, que tem seus prós e contras.
É importante
entender as razões que levam a Liga Nacional a tomar essa decisão. A principal
é, obviamente, a exibição do jogo em rede nacional na TV aberta. Ainda que seja
num horário “alternativo” (às 10h da manhã), dá maior visibilidade e audiência,
quando se trata de um jogo apenas. É compreensível que pensando na expansão e
exposição do NBB, isso seja levado em consideração.
Porém, é uma
decisão que traz alguns fatores complicadores. Esportivamente, por exemplo,
causa muita estranheza (ao menos na minha opinião) que os playoffs que foram
disputados até as semifinais em séries melhores de 5, na decisão se reduza a
apenas um jogo. Outro fator importante é que esse sistema impede uma torcida de
assistir um jogo da final no seu ginásio. No caso desse ano, Uberlândia, que
disputará sua primeira final, não poderá jogar no Sabiazinho, que teve um
excelente público nos jogos dos playoffs. Quem acompanha e gosta do NBB espera
a temporada inteira para curtir o ápice da liga, que passa tão rapidamente
nesse jogo único.
O NBB cada
vez mais se mostra um campeonato estruturado, melhorando a cada temporada, mas
ainda há questões discutíveis, como esta que acabo de descrever. Um jogo em
rede aberta valeria mais do que cinco possíveis em TV fechada? A resposta em
números eu realmente não sei. Escrevo aqui pensando no torcedor, naquele que
foi ao ginásio várias vezes nessa temporada, porque é ele quem realmente
“consome” tudo relacionado o campeonato.
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