terça-feira, 21 de maio de 2013

SOBRE A SUPERCOPA DO BRASIL E O ACESSO AO NBB

wcrédito foto: wp.clicrbs.com.br


O amigo leitor sabe que as duas vagas para disputar a edição do NBB6 no ano que vem já foram definidas. Tijuca (que disputou o NBB5 e terminou na lanterna) e Macaé (vice-campeão da Supercopa do Brasil) se garantiram no triangular final, com vitórias diante do Fluminense (que havia sido o campeão).
A sensação que tive do torneio triangular dias após a final da Supercopa do Brasil foi de certa contradição, e aqui proponho uma discussão.
Já que a Supercopa foi criada pensando no acesso ao NBB, porque não dar uma vaga direta ao campeão? Na minha opinião, um título sempre deve ser valorizado, para que consequentemente, o torneio se valorize. É importante dizer que não defendo o acesso do Fluminense, já que as regras desta temporada já estavam previamente estabelecidas, tudo foi limpo e disputado em quadra e quanto a isso não há discussão.
Mas, voltando à proposta, com uma vaga garantida ao campeão, a outra seria decidida entre os dois últimos colocados da temporada regular do NBB, o vice e o terceiro da Supercopa, que jogariam um torneio com semifinal e final, e o campeão se garantiria na elite.
Veja que nesse molde, mais jogos assumiriam caráter decisivo (como a disputa do terceiro lugar da Supercopa e um novo quadrangular para a segunda vaga). A disponibilidade financeira aqui não seria um empecilho justificável, já que para uma eventual mudança, seria necessário acrescentar apenas uma data.
O que me causou estranheza também foi o fato das transmissões televisivas desses jogos. A final da Supercopa do Brasil entre Fluminense e Macaé (que entraram em quadra sabendo que disputariam o triangular final) foi transmitida pelo SporTV, enquanto dias depois, o confronto direto que valia efetivamente a vaga no NBB teve transmissão do site globoesporte.com, numa sexta-feira, às 18h e com divulgação muito menor.
Fato é que uma divisão de acesso forte e estabelecida é fundamental para a qualidade técnica do NBB, e regulamentos a parte, é necessário reconhecer uma evolução recente nesse sentido.

E você leitor, concorda ou discorda? O espaço está aberto para o seu comentário!

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