Foto: The Playoffs |
Uma
folha salarial altíssima (supera superando a faixa dos US$ 100 milhões),
futuras escolhas de draft comprometidas (devido as trocas por grandes estrelas)
e um dono que já não está mais disposto a “brincar” de gastar dinheiro com um
time que não dá resultados. Esta é a situação atual do Brooklyn Nets, que está na
nona posição do leste com 18 vitórias e 28 derrotas (foi superado pelo Toronto Raptors em casa ontem por 127 a 122 na prorrogação), fora da zona de classificação para os playoffs.
Por
tudo isso, parece inevitável que os responsáveis pela franquia busquem uma
limpa total nos salários atuais à base de troca para poder remontar o time. Os
Nets são citados em todos os rumores de trocas, principalmente quando envolvem
os nomes de Joe Johnson e Deron Williams. O problema é de que forma essa
reformulação virá e quanto tempo isso pode levar, pois é aqui todos os fatores
que citei acima começam a se interligar.
O
ideal para uma franquia que visa a reconstrução de seu time é ter boas escolhas
no draft, coisa que os Nets hoje não tem. Nesse caso, as estrelas do elenco
(que tem sua saída dada como certa) poderiam render algumas escolhas, o que
algo ainda incerto, pois até que ponto algum time estaria disposto a tê-los
devido aos altíssimos salários?
Outra
questão fundamental é: quem será o dono da franquia nos próximos anos? Com
estrelas ou com jovens, toda a franquia precisa de um norte em suas decisões,
um dono, uma filosofia. De acordo com a Bloomberg News e ESPN norte-americana,
o bilionário russo Mikhail Prokhorov está em busca de
alguém para vender os Nets, algo muito grande, que interfere no trabalho de
todos os envolvidos (diretoria e atletas) e causa incertezas.
Todo
esse cenário parece expor uma situação muito pior do que do próprio basquete
jogado pelo time, onde o técnico Lionel Hollins perdeu a paciência, colocando
Deron Williams (quando saudável) e Brook Lopes no banco de reservas.
Foto; Sixthmanjornal |
Para
não falar que só falei de coisas negativas relacionadas aos Nets, até que os
movimentos da diretoria mostrem o contrário, há sim uma ótima notícia e ela se
chama Mason Plumlee. O jovem pivô tem jogado com frequência nessa temporada com
números razoáveis: 10,4 pontos e 6,4 rebotes por partida. Ágil e atlético,
demonstra ainda potencial de melhora em seu jogo. Se melhor trabalhado, como
Hollins parece estar disposto a fazer, Plumlee pode ser um dos guias dessa
provável renovação do Brooklyn.
E
vocês caros leitores, o que acham? O que o futuro reserva para o Brooklyn Nets?
Reformulação total, parcial ou nada disso? Comente!
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